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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Absurdo no Concurso para Gestor Governamental

O novo edital para Gestor Governamental, publicado hoje (07/06), prevê que mais de 30% da nota final do concurso será para a prova de títulos (200 pontos em 660 totais). Os títulos considerarão os títulos propriamente acadêmicos e também a experiência profissional. 

Há um evidente direcionamento do concurso. O peso estabelecido para a prova de títulos é exagerado e vai impedir que qualquer pessoa que não tenha os títulos consiga aprovação no concurso. Para que se tenha ideia do absurdo, em provas para a magistratura o percentual atribuído aos títulos é de 10% (Res. CNJ 75/2009). Considerando que o número de pessoas a serem convocadas para a prova de títulos será muito grande (750), de fato ficará difícil passar no concurso sem os títulos. 

Agindo dessa forma, o Governo está, por uma via transversa, criando requisito para exercício em cargo público que não goza de previsão em lei. A prova de títulos é constitucional. Mas considerando o quanto está acirrada a disputa, atribuir 30% aos títulos é eliminar os candidatos que não tenham título. Não é esse o propósito constitucional ao prever a prova de títulos. Ora, se a experiência acadêmica e profissional é tão relevante assim, o candidato terá a chance de demonstrar isso nas provas objetivas e discursivas. Diga-se de passagem que a prova discursiva também está com um peso muito grande (260 em 660 pontos totais.

Como Presidente da Associação Nacional dos Concurseiros - Andacon, no fim de semana, estudarei os meios e os argumentos para que impugnemos o edital administrativa e judicialmente. Aos que quiserem dar opiniões sobre o tema peço que enviem uma mensagem para augustobelloneto@gmail.com.

Guto Bello

63 comentários:

  1. Salve a ANDANCON!! Unidos contra o desmando! Garantido caros princípios republicanos.
    É mister que o Ministério Público atue nesse caso de conspícua lesão a princípios republicanos inscritos na Carta Política do país. Serão milhares de prejudicados que se esforçam por anos para alcançar um tão sonhado emprego público e que, para isso, abriram mão de várias outras oportunidades tanto na área acadêmica, quanto na iniciativa privada. Por ferir o princípio da isonomia e meritocracia, a ESAF macula um processo historicamente transparente e justo, transformando este certame em uma prova onde o patrimonialismo e a politicagem rasuram a ética do mérito.

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    1. Isso ai é manobra do PT para eternizar seus companheiros nas funções públicas estratégicas. Não foi por acaso que colocaram 10 anos de experiência gerencial. O governo petralha esta há 10 anos no poder e seus DAS, em cargos de comissão, sairam na frente. Umas 100 vagas garantidas pra eles. Vergonhoso. Sem falar na discursiva (que é altamente subjetiva).

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    2. PT o que, inocente. Todos fazem isso. Psdbesta.
      "Governadores controlam máquina de 105 mil cargos sem concurso público
      Pesquisa do IBGE revela que apenas na administração direta dos Estados havia, em 2012, mais de 74 mil servidores com indicação política, número 17 vezes maior que o existente no governo federal"

      http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,governadores-controlam-maquina-de-105-mil-cargos-sem-concurso-publico,1015021,0.htm

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    3. Que ótimo, um petista que assume a desonestidade de peito aberto. É assim que a gente gosta, com transparência.

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    4. O analfabetismo funcional e a cegueira desse Petista me impressiona. A matéria fala em "cargos sem concurso". O que estamos vendo agora, com esse edital bizarro, é uma forma de pilantra de ETERNIZAR, através de concurso, a companheirada. Concurso é justamente a VACINA para acabar com indicações políticas, não para LEGALIZA-LAS. Se liga!

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  2. 30% mínimo nas objetivas é uma piada. Pelo menos isso precisaremos reverter. No mínimo 50%, senão vira zona.

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    1. Exatamente. Nunca vi um edital tão manipulado. Temos que nos mobilizar para isso não virar moda.

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  3. A vida de concurseiro é terrível em um país como o nosso. Após se matar de estudar (inclusive nos finais de semana), pagar uma fortuna para o cursinho, a expectativa era brigar pela vaga. Entretanto, deve haver algum servidor ou comissionado obseno (que não tem competência para concorrer com o alto nível de concurseiros existentes) que deu um jeitinho na concorrência, o bastardo não precisará estudar tanto para passar. Querem eternizar a prática patrimonialista na Administração Pública brasileira. Desde quando título é sinal de competência para assumir um cargo público.
    Se não mudarem essa bagaça, isso vai virar moda!
    Pelo amor de Deus, façam alguma coisa!!!

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  4. Caro Presidente,

    Em uma possível ação judicial contra o concurso, não se poderia prescindir da análise comparativa com os editais anteriores e, a partir desta, o patente afrouxamento das exigências para se passar de uma prova a outra: convocou-se no certame anterior o dobro do número de vagas para a avaliação de títulos; neste, por sua vez, será cinco vezes o número de vagas (750 convocados). Destarte, a prova de títulos, geralmente com caráter classificatório, funcionará efetivamente como etapa eliminatória, já que, conforme o anexo II do Decreto 6944, de 2009, somente os candidatos até o dobro do número de vagas (300) serão considerados habilitados na Primeira Etapa do concurso.

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  5. Salve Guto Bello! Retirar o caráter competitivo dos concursos públicos é um absurdo. Jogaram no lixo o princípio da isonomia. Parabéns pela iniciativa!

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  6. É um absurdo tamanho direcionamento. Como pode isso?
    A cada dia percebo que os concursos públicos vêm privilegiando a malandragem. Há pouco o próprio MPGO lançou edital para temporários que devam ter experiencia de 5 anos. E agora, para fechar a série, a seleção de EPPGG poderá privilegiar um candidato que não se dedicou muito aos estudas, porém possui inúmeros títulos.
    Tudo isso é decepcionante para mim que por ser mais nova ainda não me apareceram oportunidades de ter mais títulos, ainda que esteja há quase 1 ano focada estudando para Gestor.

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  7. Nao cabe tentar um diálogo com a ESAF e ver se soltam uma retificação?

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    1. Acho que a responsabilidade sobre o assunto cabe mais ao MPOG

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    2. A Esaf não tem nada a ver com isso. O edital foi feito pela Secretaria de Gestão do MPOG.

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  8. Os DAS estão sorrindo pela esplanada!

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  9. O sonho mesmo do governo (ou dos governos) é que até faxineiro fosse considerado cargo político. Tá na cara que esse é um edital de fachada, feito sob medida, desde a nota de corte (anormalmente baixa), o número de aprovados que terão os títulos contabilizados, e a pontuação para títulos, mas do que isso só se fosse dado o gabarito. Deixo uma matéria para reflexão:

    "Governadores controlam máquina de 105 mil cargos sem concurso público
    Pesquisa do IBGE revela que apenas na administração direta dos Estados havia, em 2012, mais de 74 mil servidores com indicação política, número 17 vezes maior que o existente no governo federal"

    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,governadores-controlam-maquina-de-105-mil-cargos-sem-concurso-publico,1015021,0.htm

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  10. Augusto Bello, por favor entre no grupo voltado ao concurso do MPOG no facebook, https://www.facebook.com/groups/122337947942037/
    Lá você vai achar uma profusão de bons argumentos (alguns bastante fundamentados) para a impugnação desse edital.

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  11. Isonomia, Impessoalidade, Imoralidade e até mesmo eficiência serão afetados por este edital. Baixar o nível deste jeito. Rebaixar os pontos mínimos em 50% ao mesmo tempo atribuindo a mesma pontuação entre prova objetiva e títulos? Decepção, 1 ano estudando 12 horas diárias pra isso. Pedi demissão da empresa, neguei oportunidades, vendi transporte, investi e fui derrotado pelo patrimonialismo. Não me deram a chance de competir. "Trem da alegria" é o que se chama isto.

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  12. O edital de 2009 previa 95 vagas e foram convocados para a prova de títulos (que também era meramente classificatória)190 candidatos. Ou seja, exatamente a quantidade de aprovados no certame. Minha pergunta é: como a convocação de 710 candidatos (sendo que apenas 284, para livre concorrência serão aprovados)pode ser caracterizado como classificatório???? É algo no mínimo equivocado!!!!

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  13. Viva os que sabem trabalhar, quem tem experiência e não apenas quem sabe fazer provas! Trabalho c vários gestores do último concurso, apenas meninos sem saber o que tinham q fazer, por isso creio q esta mudança de foco ocorre, a APF precisa dos bons na prática, quem sabe fazer de fato! Agora entrarão os bons com experiência de fato!

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    1. vai tomar no cu, peixe!

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    2. Caro, colocar 90% de titulos não garante nada. Quem faz pós, mestrado e doutorado garante a formação um bom gestor? NÃO! Alguém colocar que tem 10 anos de experiência gerencial numa empresa de fundo de quintal ou até virtual garante que é um bom gestor? NÃO! A ENAP oferece cursos de formação pesadissimos, se a pessoa que passou quiser ficar só na sombra e água fresca, não tem fórmula que funcione. O Governo tem que aumentar mesmo é o rigor do estágio probatório de 3 anos (coisa que leva com a barriga e finge que faz).

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    3. Todo mundo em qualquer profissão precisa de tempo para aprender o serviço, esses que vc considera "bons na pratica", "sabe fazer de fato" ja foram inexperientes um dia. E tambem não vão viver para sempre.

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    4. O Anônimo que postou "vai tomar no cu, peixe!": justamente o concursandozinho recém-formado que quer passar na prova de Gestor. A marca da civilidade dos futuros "Gestores" públicos do Brasil varonil...

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  14. Vamos lá,

    1) Por que a prova de português vale o mesmo que a de Economia e Ciência Política juntas, se o objetivo não fosse nivelar por baixo?

    2) Por que a prova de Realidade Brasileira vale tanto, comparado a outras?

    Simples, o objetivo é fazer com que os apadrinhados cheguem em massa na prova de títulos e preencham a totalidade das vagas, pois eles chegando lá, estão automaticamente provados. Portanto, é preciso:

    1) Rever o peso da prova de títulos e, dentro da prova de títulos, o peso de "atividade gerencial";

    2) É preciso definir os critérios de "atividade profissional", pois não constam no edital;

    3) É preciso, de modo geral, definir com mais clareza os critérios da prova de títulos (está muito confuso, parágrafos truncados, enfim);

    4) É preciso elevar a nota de corte da prova objetiva e diminuir a número de candidatos que passarão para a prova de títulos (esta aqui é a maior imoralidade de todo o edital);

    4) Ainda, é preciso rever o peso destas provas, Ciência Política e Economia, ou tirá-la de vez da prova, pois do jeito que está se trata de uma piada de péssimo gosto. Uma prova de Ciência Política gabaritada vale menos que um ano de DAS.

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  15. Isso ai é manobra do PT para eternizar seus companheiros nas funções públicas estratégicas. Não foi por acaso que colocaram 10 anos de experiência gerencial. O governo petralha esta há 10 anos no poder e seus DAS, em cargos de comissão, sairam na frente. Umas 100 vagas garantidas pra eles. Vergonhoso. Sem falar na discursiva (que é altamente subjetiva).

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  16. O que sei é que uma carreira de alta complexidade como a de Gestor não deveria ter seu corpo de "recém-entrados", formado por jovens que acabaram de sair da primeira formação universitária e sem experiência profissional na área de gestão. E é justamente isso o que tem acontecido nos últimos concursos para EPPGG: garotos recém-formados sem nenhuma experiência e que são aprovados porque foram treinados (ou, melhor dizendo, "adestrados") nos cursinhos caríssimos de Brasília que foram pagos por suas famílias. Entrando no serviço público como "especialistas em gestão governamental" (como se um curso de formação de 3 meses fosse suficiente para transformar alguém em especialista de alguma coisa), cometem absurdos na administração enquanto desfilam altivos pelos corredores dos ministérios com seus terninhos caríssimos. Hoje, um gestor recém-entrado não vale - para o serviço público e para o contribuinte - 1/3 de um analista de carreira ministerial.

    Acho que a exigência de títulos pós-graduados e de experiência laboral é essencial para um quadro inicial de profissionais com alta importância estratégica como os EPPGG pretendem ser. Hoje, são apenas uns servidores bem pagos, uma corte que transita em torno da "Rainha-Sol" que os criou enquanto tais. Aliás, em muitos países europeus (tais como a Suécia, a Alemanha e os Países Baixos), as chamadas "Carreiras de Estado" (aquelas de mais alta relevância para a Administração) sequer podem ser ocupadas por recém-formados sem pós-graduação. Seus concursos de acesso exigem quantidade de anos mínima após o primeiro curso superior (às vezes, 5 ou 10 anos) e muitos só podem ser feitos por Mestres ou Doutores. Para quê? Para garantir ao contribuinte que ele terá um corpo de profissionais de alto nível e que fará jus à alta remuneração que receberão. Lembrem-se: ao contrário do que o Granjeiro ensinou a vocês, concurso não feito para garantir "benesses", "vida tranquila", a concursando, mas para garantir a escolha dos melhores profissionais para o atendimentos dos interesses do Estados e dos cidadãos.

    Apoiadíssima a exigência de mestrado e doutorado para o recebimento de altas pontuações nesta prova dos EPPGGs. Aliás, acho pouco: graduados deveriam estar excluídos deste concurso, salvo se comprovassem experiência acumulada na área por anos de trabalho em setores correlatos (como ocorre em carreiras do serviço público alemão).

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    1. E quanto valerá pro contribuinte o gerente amigo do político e o Mestre-Doutor que entendem menos de gestão que o garoto que saiu da faculdade?

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  17. Parabens a Andacon. O edital de EPPGG manifesta evidente reserva de vaga. Se querem selecionar e efetivar os D.A.S da esplanda, por que simplesmente nao vao renovando esse povo ai atraves de processo seletivo simplificado? Concurso eh pra quem tem HBA's acumuladas. Sugiro que o nosso movimento de protesto chegue ate o canal (Dzai da coluna Papo de Concurseiro do Correioweb) e tambem ao Palavra de Quem Entende assinada pelo Professor Granjeiro (do site Grancursos). Sao canais de grande visibilidade. E pelo que tenho acompanhado, tudo que passa por la, acaba ganhando uma grande repercussao. Alem disso, seja como for, se houver uma recomendacao de adequacao por parte do Ministerio Publico Federal, a Esaf vai ter que rever os conceitos dela. Portanto, o melhor meio de impugnar o edital, eh obtendo o apoio do MPF, levar ate o conhecimento da midia essa p.i.c.a.r.e.t.a.g.e.m, e mais importante, nao abrir mao de competir no certame, pensando que ja eh uma causa perdida. Vamos DIFICULTAR para a concorrencia que ja entra com os 200 (duzentao) garantidos em titulos, e de posse de um comparativo entre desempenhos, se for necessario, levar ate os tribunais, a manifesta ausencia de isonomia do certame.

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  18. Amigos e Amigas, gostaria de agradecer a todos que têm manifestado suas opiniões neste espaço.

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  19. Copiando como contribuição
    Situação hipotética 01:
    -> Candidato recém formado, sem experiência profissional e sem titulação (pois é recém formado) tira 90% na prova objetiva, 80% na prova discursiva e, por ser recém formado, tira ZERO na prova de títulos. Pontuação total = 180 pontos na Prova Objetiva + 208 pontos na Prova Discursiva = 388 pontos (deveria ser o primeiro lugar).


    --> Situação hipotética 02:
    -> Candidato amigo do pessoal que elaborou o edital: Tira 30% na Prova Objetiva (mínimo), 60% na Prova Discursiva (mínimo) e 90% na Prova de Títulos (possui uma especialização, 30 pontos, e dez anos de experiência na atividade de gestão, 150 pontos). Pontuação total = 60 pontos na Prova Objetiva + 156 pontos na Prova Discursiva + 180 pontos na Prova de Títulos = 396 pontos.

    --> Nessas situações hipotéticas fica evidente que o caráter eliminatório dessa prova de títulos. Ou seja, uma pessoa que tirou 90% na Objetiva e 80% na discursiva ficaria atrás (e bem atrás) de outra pessoa que apenas conseguiu as pontuações mínimas (30% na objetiva e 60% na discursiva) e tem uma especialização e dez anos de atividade de gestão [na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, há milhares de pessoas que possuem, no mínimo, 10 anos de atividade de gestão e que têm, no mínimo, uma especialização - sem falar dos mestres e dos doutores].

    --> Fere os princípios da PROPORCIONALIDADE, da MORALIDADE, da ISONOMIA e outros.

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    1. Concordo parcialmente com a sua argumentação. Faltou considerar um ponto: o candidato que conseguir apenas o mínimo nas provas objetiva e discursiva dificilmente ficará entre os 750 que irão para a prova de títulos.

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  20. A pergunta é: o que deve ser feito de concreto, e imediatamente, para sanar o abuso? O edital foi feito, e até as pedras na esplanada o sabem,para passar alguns "não concursados" do PT, ocupantes de DAS há oito anos. Todos no MPOG devem saber!

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  21. não podemos ficar de braços cruzados se for preciso vamos para as ruas protestar contra esse absurdos

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  22. Acho que devemos cobrar uma ação da ANESP, pois isso fere a qualidade da carreira dos gestores.

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  23. A Andacon impetrará Mandado de Segurança Coletivo.

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    1. Que ótimo! Obrigado.

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    2. Boa tarde,Guto!!

      Há novidades em relação ao Mandado de Segurança Coletivo que a Andacon impetrou(Edital- EPPGG - MPOG/2013)??
      Obrigada!!!!

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  24. Vou dar uma informação adicional que mostra o quanto esse edital está direcionado. Com a fusão das antigas SRH - Secretaria de Recursos Humanos - e Seges - Secretaria de Gestão - do Ministério do Planejamento criando a "Super" Segep - Secretaria de Gestão Pública - um grande número de funcionários de carreira da Caixa Econômica Federal passou a ocupar cargos-chave na estrutura dessa Secretaria. Isso inclui a própria gestão da carreira de EPPGG. Isso me leva a crer que esse edital está direcionado para favorecer esses "gerentões" da Caixa..
    Obs. Sou gestor governamental, por isso estou contando a visão de dentro. Nós também estamos nos mobilizando para impugnar esse edital.

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  25. É verdade, o povo da CEF está dominando a SEGEP. Tratam super mal os EPPGG, dão a eles trabalhos menores pra fazer. O sonho de muitos é se tornar gestores. Vamos ficar de olho pra ver quantos deles irão se inscrever.

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  26. Alem do MS coletivo, existe outro meio constitucional que podemos utilizar? Cabe Ação Popular amigos?

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  27. O sonho dos TB's da caixa é virar EPPGG.... Esse edital demonstra claramente os objetivos sórdidos por trás da política da SEGEP.

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  28. 13/06/2013 | 00:00
    Vergonhoso
    Líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP) vai pedir liminar no Supremo para anular concursos do Ministério do Planejamento por falta de isonomia. Como revelou esta coluna, o concurso para gestores públicos favorece petistas nomeados para cargos comissionados no início da era Lula.
    http://www.claudiohumberto.com.br/colunas_anteriores/index.php

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  29. Quem tiver material contra esse concurso pode enviar para esse deputado Carlos Sampaio: dep.carlossampaio@camara.leg.br

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  30. Bando de desmpregado reclamando...ficam em casa com papi pagando cursinho caro e acham que é só marcar x e ganhar 14 pratas por mes....vão produzir alguma coisa, TRABALHAR e depois mamar....tem que ter experiencia sim....gestor que nunca produziu nem gerenciou nada na vida? que papo é esse? existe algum assim em empresa privada?? chega de mordomia pra playboyzinho e patricinha de brasilia que acorda tarde, faz academia de tarde, e vai pro cursinho do Goes à noite....ferro nessa mamata! fim da linha pra voces, bando de pouca prática! hehehe

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  31. Antes de mais nada gostaria de parabenizar o presidente da Andacon pela iniciativa de tentar impugnar o edital administrativa e judicialmente.
    É absolutamente absurdo e tendencioso esse edital para EPPGG, está mais do que óbvio que é uma maneira de colocar no cargo de gestor algumas pessoas específicas,tanto é que a nota de corte da prova é de apenas 30%!!!Ou seja,a pessoa mesmo tendo um desempenho RIDÍCULO na prova tem chances altíssimas de ser aprovado no concurso caso tenha muitos pontos de títulos(que absurdamente representam 32% da pontuação total!). Isso nunca existiu em concurso algum.
    Fica evidenciado o total caráter SUBJETIVO para o certame,o que nesse caso sim,é INCONSTITUCIONAL,pois apesar da CF/88 prever que o concurso pode ser realizado por provas e títulos,o certame deve ser objetivo.Além disso,esse edital de EPPGG é totalmente contrário ao princípio da igualdade de condições entre os candidatos de concursos PÚBLICOS,uma vez que restringe a aprovação a apenas aquelas pessoas que possuem títulos.
    Todos sabem que quando um concurso preza pelos títulos ao invés de prezar pelos estudos e conhecimentos,ele definitivamente NÃO seleciona as pessoas mais capacitadas e melhores para o bom desempenho do cargo.Além disso,ter títulos através de pós graduação,por exemplo,demanda tempo e dinheiro,ou seja,apenas aqueles que possuem ambos poderão consegui-los.É evidente que apenas pessoas que já possuem uma boa renda obtém títulos através de cursos de pós-graduação(uma vez que custa caro). Priorizar títulos ao invés do conhecimento é o mesmo que priorizar RENDA ao invés da INTELIGÊNCIA.
    Fazendo concursos com muitos pontos por títulos, definitivamente irá selecionar apenas aqueles que já possuem boas condições econômicas,tornando um país que já é EXTREMAMENTE desigual ainda mais!O que espero é que isso não se torne uma tendência,pois se assim o for,o Brasil ao invés de ser o "país de TODOS" será o "país de POUCOS"!!!

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  32. ANEINFRA: NOTA DE REPÚDIO
    A ANEInfra – Associação Nacional dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura vem a público manifestar seu repúdio pela declaração da senhora secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ana Lúcia Amorim de Brito.
    Em reportagem, no último dia 11, “Ana Lúcia conta que um servidor aprovado recentemente no concurso de analista de infraestrutura solicitou ser alocado em um ministério onde o ritmo de trabalho fosse menor, pois alegou que havia estudado muito para o concurso e estava cansado: — Uma pessoa falou isso — diz a secretária.”
    Vimos a público registrar que nossa categoria é composta por servidores altamente qualificados que atuam na área de infraestrutura, com atribuições voltadas às atividades especializadas de planejamento, coordenação, fiscalização, assistência técnica e execução de projetos e obras de infraestrutura de grande porte.
    Passa pela atuação de nossos analistas e especialistas as centenas de bilhões investidos no PAC – Programa de Aceleração de Crescimento, bem como elevadas cifras de outros programas de financiamento nas áreas de infraestrutura viária, hídrica, de saneamento, de energia, de produção mineral, de comunicações e de desenvolvimento regional e urbano.
    Raríssimas vezes o Poder Executivo Federal aplicou prova oral para a seleção de seus servidores, como o fez para analistas e especialistas em infraestrutura. Além disso, embora atuemos em parceria com o governo, evitando desperdício de recursos públicos com obras sem funcionalidade, trabalhamos com vistas ao Estado Brasileiro, sempre no sentido de perpetuar o crescimento e desenvolvimento da nação.
    Este é o principal fator que nos diferencia dos ocupantes de cargos essencialmente políticos dentro dos órgãos setoriais, cuja visão de resultado, muitas vezes, se dá num horizonte de curto prazo, visando, principalmente as realizações específicas do respectivo governo.
    A categoria de infraestrutura representa inovação na Administração Pública Federal como carreira transversal, assim como a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental – EPPGG, cujo edital de concurso era o objeto precípuo da entrevista. A Secretaria da qual a senhora Ana Lúcia é a autoridade máxima é, exatamente, a que tem previsão normativa para a gestão de ambas, o que torna sua declaração ainda mais lastimável.
    Assim, a ANEInfra registra publicamente sua indignação, manifesta sua solidariedade à carreira de EPPGG, no sentido de sermos, todos, como sempre fomos, selecionados por critérios meritocráticos, ao tempo em que lamentamos que, como a própria secretária comprovou, a experiência em cargos importantes dentro da Administração Pública Federal não traga consigo, necessariamente, a garantia de bom senso na atuação.
    Associação Nacional de Analistas e Especialistas em Infraestrutura - ANEInfra
    Brasília, 20h00

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  33. É a PTralhada não desiste mesmo, querem TUDO PRA ELES, agora só falta direcionar TODOS OS CONCURSOS PUBLICOS e com o AVAL DA ESAF que deveria ter negado participar dessa pouca vergonha. Tem mais é que impedir essa pouca vergonha na justiça e de quebra fiscalizar mais de perto a atuação da ESAF nos diversos concursos que ela aplica Brasil afora.

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  34. http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=202A2CDDE69CE0071399204C7AF13F30.node1?codteor=1102088&filename=INC+4907/2013

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  35. Mais sorte aos que trabalham nas terceirizadas e aos comissionados não efetivos, esses com certeza devem ter muito mais "experiência". Isso sem contar os critérios subjetivos de experiência e títulos q serão analisados dos filhos, esposas e amantes. O maior risco aqui é o "abrir brecha", vai contaminar todo serviço público, imagine esses critérios em concursos estaduais e municipais.

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  36. Será que teremos finalmente uma boa notícia sobre o concurso público para EPPGG-2013???

    Do CorreioWeb:

    25 de junho de 2013 18:23

    MPF quer suspender concurso do Ministério do Planejamento

    O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou nesta terça-feira, dia 25 de junho, ação civil contra o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP). O MPF pede a suspensão temporária do concurso para o cargo de especialista em políticas públicas e gestão governamental, mais conhecido como gestor público. Segundo o órgão, há valorização excessiva da experiência profissional de candidatos em relação ao desempenho nas provas de objetiva e discursiva. Somente após correção de irregularidades, o concurso seria retomado e teria reabertura de inscrições. O caso será julgado pela 9ª Vara de Justiça Federal do DF.

    O concurso, organizado pela Escola de Administração Fazendária (Esaf), conta com 150 vagas e salário de R$ 13.608,81. A seleção será composta por três etapas: provas objetivas; prova discursiva; e avaliação de títulos e experiência profissional. A última passou a equivaler à prova objetiva: ambas com 200 pontos. Em 2009, os exames objetivos valiam 195 pontos, enquanto avaliação de títulos e experiência profissional, 15.

    A Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp) também se posicionou a favor da revisão do edital do concurso. Segundo dados da Anesp, a pontuação atribuída à experiência profissional e titulação acadêmica é “excessiva”: dos 660 pontos que podem ser obtidos ao longo da seleção, 200 (30,3%) são destinados à esse critério.

    A Associação também questiona o número de candidatos aprovados nas provas objetivas e convocados para avaliação curricular: são 750 convocações sendo que o concurso oferece 150 vagas, um número cinco vezes maior. Além disso, experiência de mercado tem três vezes o peso dos títulos acadêmicos. Segundo a Anesp, também não é claro o critério adotado para caracterizar e definir cargos de gerência, o que prejudicaria a clareza do processo.

    O Ministério do Planejamento, em contraponto, alega que no último concurso realizado para o órgão, 41% dos candidatos aprovados não possuíam experiência profissional. Segundo nota da assessoria do ministério, “ter experiência é um pressuposto básico”. Dessa vez, medidas como valorização da experiência profissional e atribuir à prova objetiva menor pontuação do que à discursiva evita aprovação de candidatos que “decoraram” o conteúdo, favorecendo aqueles mais capazes de resolver questões.

    Votos:
    Tags: MPF quer suspender concurso do Ministério do Planejamento

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  37. Guto,
    Você pretende fazer simulado para este concurso?

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  38. Alguém tem alguma noticia nova sobre o concurso?
    Estou chocada com tantas irregularidades. Será que haverá a prova? Os demais candidatos irão aceitar essa concorrência desleal? Precisamos impedir esse absurdo. Alguém sabe como?

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  39. Ao que parece, tudo acabou em "pizza"....

    15 de julho de 2013 13:26
    AGU garante continuidade de concurso do Planejamento


    (Foto: Bruno Peres/CB/D.A Press)

    Do CorreioWeb

    A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu a continuidade da seleção para o cargo de especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP). Em junho, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil contra o Planejamento pedindo a suspensão do concurso e alteração de regras do edital por entender que houve valorização excessiva da experiência profissional de candidatos (avaliação de títulos) em relação ao desempenho nas provas objetiva e discursiva. O MPF alegou que a pontuação atribuída ao exercício de atividade gerencial é maior do que a exigida em outras atividades de nível superior. Porém, o Juiz Federal Titular da 8ª Vara Federal reconheceu que não caberia ao Poder Judiciário analisar o mérito de decisão administrativa, tendo em vista o princípio da reserva da Administração, uma vez presentes a razoabilidade, a legalidade e a proporcionalidade do agir administrativo.

    Entenda o caso
    A Procuradoria-Regional da União na 1ª Região (PRU-1), vinculada à AGU, defendeu a legalidade das normas do edital por serem necessárias para à administração pública. De acordo com a AGU, a pontuação atribuída à prova de títulos (de caráter unicamente classificatório) tem base na legislação de regência dos cargos de Especialistas (Lei nº 7.834/99). O órgão ainda afirmou que para ocupar o cargo em questão os candidatos precisam assumir seus postos com um grau de maturidade profissional e pessoal favorável.

    A Associação Nacional dos Especialistas em Política Pública e Gestão Governamental (Anesp), por sua vez, posicionou-se a favor da revisão do edital do concurso. Para a Anesp, a pontuação atribuída à experiência profissional e titulação acadêmica é “excessiva”: dos 660 pontos que podem ser obtidos ao longo da seleção, 200 (30,3%) são destinados a esse critério.

    Em contraponto, o Planejamento diz que no último concurso realizado para o órgão, 41% dos candidatos aprovados não possuíam experiência profissional. Segundo nota da assessoria do ministério, “ter experiência é um pressuposto básico”. Dessa vez, medidas como valorização da experiência profissional e atribuir à prova objetiva menor pontuação do que à discursiva evita aprovação de candidatos que “decoraram” o conteúdo, favorecendo aqueles mais capazes de resolver questões.

    Saiba mais
    Organizado pela Escola de Administração Fazendária (Esaf), a seleção conta com 150 vagas e salário de R$ 13.608,81. O concurso será composto por provas objetiva e discursiva e avaliação de títulos e experiência profissional. A última etapa passou a equivaler à prova objetiva: ambas com 200 pontos. Em 2009, os exames objetivos valiam 195 pontos, enquanto avaliação de títulos e experiência profissional apenas 15.


    Leia também: Planejamento abre mais 150 vagas para especialistas

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    Tags: AGU garante continuidade de concurso do Planejamento


    15 de julho de 2013 11:54

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  40. Realmente absurdo! Eles querem é efetivar quem já está lá dentro. Alguém sabe se existe alguma coisa em andamento na tentativa de impedir essa atrocidade? O que nós concorrentes poderemos fazer para impedir? Não podemos aceitar porque se o governo consegue neste concurso irá virar moda, e acaba se com concorrência leal nos concursos.

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  41. Pelo jeito,não há mais nada a fazer ... o MPF não conseguiu impedir as irregularidades,o que para a AGU está dentro da razoabilidade, da legalidade e da proporcionalidade... De que edital mesmo estão falando???
    Tenho lido notícias de outros concursos públicos que tiveram seus editais alterados por causa de irregularidades,inclusive sobre pontuação excessiva na avaliação de títulos,que é um dos pontos mais "gritantes" e,preocupantes do edital/EPPGG... Podemos dizer também,vergonhoso e oportunista... Porém,o tal edital parece ser inatingível,estão fazendo "vista grossa" e isso poderá trazer consequências muito negativas para os próximos certames...

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  42. Galera, o deputado Márcio Junqueira comprou nossa briga, ele está ajudando a gente:
    http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585813

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  43. O concurso de gestor está suspenso até o julgamento da apelação pelo colegiado da Quinta Turma !

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    Respostas
    1. "Liminar DERRUBADA! A discursiva agora vai de qualquer jeito, pago meus impostos e tenho meus 10 anos de títulos dos DAS-2, DAS-3 e DAS-4. 30% DA APROVAÇÃO ASSEGURADA, A OBJETIVA FOI MOLEZA"

      "Pago o dízimo pro meu partido também! Só não tenho tempo de estudar que nem esses concurseiros! Que venha a discursiva!!! Depois de entrar oficialmente para a estrutura do governo, ninguém me tira mais."


      ESSA É A TRISTE REALIDADE COM A QUAL TEREMOS QUE CONVIVER? ISSO VAI VIRAR COSTUME.

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  44. O concurso está BOMBANDO hoje, mesmo com o desrespeito ao EDITAL, que diz claramente que os locais de provas deveriam ser informados em até 3 dias úteis antes das provas. Somente hoje, quinta-feira 17/10/2013 ao meio dia é que esses locais foram informados e a prova será domingo 20/10/2013. O prazo venceu e estão forçando mesmo com a violação da regra. A AGU é mesmo uma @#$%¨&* a serviço de um governinho ¨&*((&¨%%%$#.

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